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 Doenças da infância

 Doença de Legg-Perthes.

 Pé torto congênito. Pé plano.

 Joelho varo e valgo.  

A doença de Legg-Calvé-Perthes (DLCP)  mais comum em meninos, é muito rara nos afrodescendentes e chineses. Tem maior incidência nos indivíduos de classe social mais baixa.


Etiologia obscura ocorrendo um distúrbio na circulação arterial e/ou drenagem venosa da cabeça femoral em crescimento. Traumatismos ou processo inflamatório, com consequente obstrução, pode desencadear a DLCP. Mais susceptível em ocorrer isquemia na faixa etária dos 4 aos 8 anos de idade desencadeado por um fator capaz de romper o precário equilíbrio circulatório local.

O tratamento é feito por observação clínico e radiográfico, ou uso de tração, de aparelhos ortopédicos, gessados ou operatório.


A cirurgia é indicada primordialmente nas fases iniciais da DLCP.

 
Os fatores prognósticos incluem: a idade quando do início da moléstia; a extensão do comprometimento da epífise femoral; a presença de dois ou mais dos denominados "sinais radiográficos de cabeça em risco" (segundo Catterall); a altura do pilar lateral (classificação de Herring) e o fechamento prematuro da placa de crescimento da epífise. 


PÉ TORTO CONGÊNITO

O pé torto congênito ou pé equinovaro é uma má formação congênita em que o bebê já nasce com um pé virado para dentro, sendo unilateral ou bilateral.

 

As causas ainda são desconhecidas, mas alguns pesquisadores afirmam que  é uma alteração genética.
Tem cura e ótimos resultados, podendo a criança andar normalmente quando o tratamento é feito logo após o nascimento utilizando gesso e botas ortopédicas próprias.

O tratamento cirúrgico é uma opção quando o método gessado não funcionar. No entanto, devido a gravidade do caso, poderá ter sequelas como dores nas pernas, rigidez e perda de força nos músculos das pernas e dos pés durante toda a vida, embora a fisioterapia possa ajudar.

PÉ PLANO

Pé “chato”, ou pé plano, é a forma do pé com diminuição do arco plantar. 

 

Pode ter como causa uma predisposição familiar ou ainda ser decorrente de um componente de hiperfrouxidão ligamentar. Alguns casos podem estar relacionados à malformações ósseas ou ao aparecimento de ossificações anômalas, nestes casos geralmente a pessoa apresentará dor nos pés, que se mostrarão mais evidentes na idade escolar. 

 

O aparecimento ou a intensificação do aplanamento do pé na idade adulta pode ter como causa uma ruptura tendinosa, que pode ser traumática ou degenerativa.
Os fatores de risco para o desenvolvimento do pé chato são: Hiperfrouxidão ligamentar, historia familiar de pé plano, lesões traumáticas, doenças reumáticas que predispõe a ruptura dos tendões,  idade avançada.


A maioria das pessoas não sente nenhuma dor relacionada ao pé chato. Contudo, algumas crianças, apresentando hiperfrouxidão ligamentar, podem ter queixa de dor muscular nas pernas ou fadiga devida ao esforço. Em condição mais grave, poderá causa desequilíbrio mecânico da marcha e interferir nas atividades funcionais, limitando a pratica desportiva.

 

O desenvolvimento do arco plantar normalmente ocorre entre os dois e os seis anos. 
Também deve-se atentar caso o pé chato surja apenas durante a idade escolar, pois este pode ser um sinal de uma barra óssea e é importante procurar auxílio médico ortopédico. O mesmo deve ser feito caso o paciente adulto apresente uma mudança na forma do seu pé.

 

JOELHO VALGO E VARO

O joelho é uma articulação extremamente complexa do ponto de vista biomecânico, que permite grande amplitude de movimento.

Envolvendo a articulação do joelho existe uma cápsula fibrosa que é formada por três ossos: fêmur côndilos femorais, patela e tíbia. A movimentação entre as extremidades ósseas é facilitada pela existência dos meniscos e discos fibro-cartilaginosos. Existe uma assimetria entre as regiões lateral e medial e a face anterior da patela que acaba gerando rolamentos quando o indivíduo faz flexão e extensão do joelho.

 

Deformidades no joelho podem surgir a partir da ocorrência de desequilíbrios musculares de membros inferiores, acarretando problemas à articulação do joelho. As principais alterações são as que deixam as pernas em formato de X (joelho valgo) e arqueadas (joelho varo).

Normalmente, crianças e adolescentes podem apresentar o joelho valgo durante algum momento da fase de crescimento, mas o desvio tende a ser corrigido, naturalmente, à medida que a idade avança. Caso o desalinhamento em valgo não seja corrigido e se torne bastante acentuado, a condição pode acabar prejudicando a articulação do joelho, trazendo sobrecarga à região.

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